Confesso que tinha expectativas elevadas relativamente a
este filme e talvez por isso tenha ficado algo desiludido. Nos últimos tempos
tenho andado a ler sobre temas relacionados com física e astrofísica, isto
para dizer que esperava, talvez erradamente, um filme que contasse mais em
pormenor os feitos ímpares de Stephen Hawking na sua área de trabalho. Pelo
contrário, os feitos científicos de Hawking são pormenores numa história que
relata a sua vivência com uma doença rara e terrivelmente progressiva e a sua
relação familiar marcada pelo seu estado físico. Não deixa de ser um biopic
interessante e a representação dos protagonistas é forte, nomeadamente Eddie
Redmayne que já embolsou um Globo de Ouro mas, convenhamos, teve papel para
isso. É engraçado ver o tempo passar sobre a mulher de Hawking, Jane (Felicity
Jones), as modas das roupas e dos cortes de cabelo!
Redmayne é o único com sérias hipóteses de levar a estatueta, na minha opinião. Quanto às restantes categorias, acho que o filme vai ficar em branco apesar das cinco nomeações. Felicity Jones esteve bem mas compete com atrizes com papéis muito fortes daí que não me pareça que ganhe.
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