
O filme retrata uma história que desconhecia por completo. O
homem mais rico dos EUA nos anos 1980, John du Pont (Steve Carrell), tem
algumas paixões que segue de forma obsessiva e a luta livre é uma dessas
paixões, de tal forma que monta um campo de treinos na sua propriedade e a
convida os dois melhores wrestlers da atualidade, e campeões olímpicos, os
irmão Shultz (Chaning Tatum e Mark Ruffalo) para integrarem a sua equipa,
Foxcatcher, e com ele se treinarem para as olimpíadas de Seul. Devido à sua
instabilidade emocional provocada por uma relação doentia com a sua mãe, ao
abuso de drogas e à vontade de se sentir endeusado, as consequências da sua relação
com a equipa de luta livre serão inesperadas.
A história é real e o conteúdo tem tudo para um filme épico
mas a verdade é que senti que faltava algo. A trama desenvolve-se de forma
lenta de início, o que beneficia a profundidade dramática das personagens, e
acelera no final quando a tensão aumenta. Tal como em Nightcrawler, parece
claro que algo trágico vai acontecer e John du Pont é o responsável por essa
sensação, o que nos deixa inquietos! Mas essa inquietude é ligeira e esta
história tinha tudo para nos fazer saltar o coração pela boca. Bennett Miller
realiza o seu terceiro filme e consegue a incrível proeza de acumular 16 nomeações
para Óscares nesses três filmes e em todos nomeações para Melhor Filme. Ainda
assim, parece-me que a sua nomeação para a categoria de realização é
desajustada.
Foxcatcher é, para mim, um dos bons filmes deste ano.
Foxcatcher - Trailer
IMDB
Rotten Tomatoes
RECOMENDO PELAS INTERPRETAÇÕES
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