sábado, 28 de maio de 2011

Yokohama


Pela ocorrência do aniversário da nossa suissinha amiga Carmen, lá fomos ao restaurante japonês Yokohama jantar e confraternizar.
À partida era apelativo, preço fixo, buffet com comida à descrição e bastante espaço. Na verdade, pagar cerca de 20€ (incluindo bebidas) e ter que me levantar constantemente sempre que queria reabastecer não foi muito do meu agrado. Evitar o trânsito em redor da mesa de buffet e ter que me fazer à comida como o gato ao bofe também me desagradou. Mas nada suplantou o atendimento! Mal encarados ou mesmo trombudos, algo bruscos e, pior de tudo, alguns pareciam os policias do buffet! Havia ainda uma zona de grelhados na chapa onde deixávamos as nossas escolhas num prato e tínhamos que esperar que a comida ficasse pronta (em pé ou voltávamos para o lugar para nos tornarmos a levantar). Como os pratos não ficavam identificados, podíamos tirar a escolha de outra pessoa por engano (ou propositadamente!).
Relativamente à comida, já comi em sítios bem piores. Não era má em qualidade e variedade mas também não era de referência.
Apesar de estar situado numa elegante zona da capital, o bairro de Alvalade, numa transversal da Avenida da Igreja, não me pareceu muito elitista nem, tão pouco, requintado. Pareceu-me mais um restaurante chinês que enveredou por um conceito que está na moda.
Seguramente, não está nos meus planos repetir.

RECOMENDO POUQUÍSSIMO

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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Pina

Para quem é fã de dança contemporânea é imperdível, para quem acha que não gosta ou não conhece é de experimentar. Este filme é um verdadeiro presente de Wim Wenders no seu melhor, apresentando-nos o mundo da bailarina e coreógrafa Pina Bausch. O efeito 3D provoca momentos completamente arrepiantes, em especial na versão de Pina de "Le Sacre du printemps". Vi ontem e continuo com aquela sensação que o filme fez-me começar a ver o mundo com outros olhos. É simplesmente belo.

RECOMENDO MUITO


sexta-feira, 20 de maio de 2011

The King's Speech - O Discurso do Rei

Já há muito que queria ver este filme, não só pela publicidade que teve, por ter ganho as principais categorias dos Oscars deste ano, mas também porque junta duas características que me agradam num filme: refere-se a uma história real, que eu desconhecia, e de interesse histórico; conta com uma interpretação muito acima da média do protagonista, neste caso, Colin Firth teve a oportunidade de mostrar o que já todos sabiam, que tem qualidade para protagonizar os melhores blockbusters do ano.

Como disse, desconhecia esta história. Pelo que sei, a rainha-mãe, falecida em 2002, deu autorização para que se divulgasse este filme mas pediu que apenas o fizessem após a sua morte, por razões de sensibilidade emocional. Tendo a senhora vivido até aos 101 anos de idade, posso imaginar o desespero dos produtores!

Este filme conta a história do Príncipe de Gales e da sua luta pessoal contra a gaguez, nomeadamente, quando se dirigia ao povo britânico. A enorme representação de Colin Firth, que não parece, em momento algum, forçar a gaguez, conta com a ajuda do sempre genial Geoffrey Rush, o seu médico particular, e da irreverente Helena Bonham Carter, a sua esposa e Duquesa de York. Esta é uma história de superação. Superação dos medos e das inseguranças mais enraizadas no interior do individuo. Superação pelo querer e pela vontade de triunfar. Superação pela genialidade do seu terapeuta e pelo incondicional apoio da sua mulher. Superação pela vitória do bem contra o mal durante a segunda guerra mundial.

RECOMENDO MUITO


quarta-feira, 18 de maio de 2011

3ª Corrida Novas Oportunidades


Sob o tema "Aprender compensa" no passado Domingo, juntamente com alguns colegas da Escola Secundária de Caneças, fomos correr 10 km para a Av. da Índia. Correr é como quem diz... o Filipe correu (e ficou à rasca das pernas) mas eu corri 4 km, andei 1 km, corri mais 2 km, andei 1 km, e terminei os últimos 2 km a todo o gás, perfazendo o simpático tempo de 1h26 minutos, sentido-me uma autêntica Vanessa Fernandes. Tenho vindo a apaixonar-me pela corrida e um dia sem umas passadas valentes não é dia de jeito. Para isso tem-me valido a companhia do Filipe e da Joana. Os fins de tarde com trovoada é que não têm ajudado muito. Vou variando o local escolhido para o treino, mas escolho frequentemente o parque de Odivelas junto ao rio Costa ou o parque da Cidade de Loures. Haja saúde!

RECOMENDO MUITO

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Dias da Música

Como habitual neste período do ano, o CCB voltou à carga com o festival de música clássica mais apreciado de Lisboa. Este ano, os Dias da Música foram subordinados ao tema “Da Europa ao Novo Mundo”. Dizem os experts que foi um tema muito bem escolhido porque este período musical é muito rico, um tanto ou quanto revolucionário e embrião do que estaria para acontecer durante o século XX.

Há anos que visito o CCB por altura deste festival mas sou um consumir esporádico deste género musical, trocando por miúdos, gosto mas percebo pouco! Tenho um colega de trabalho que me tem servido de muleta. É ele que me diz o que é bom e quando vai acontecer. É claro que cada um terá os seus gostos e as suas opiniões mas até aqui não me tem deixado mal. Este ano avisou-me de que já estavam disponíveis para compra os bilhetes e sugeriu-me dois concertos que já estavam esgotado (apenas uma semana depois de terem sido postos à venda), o do Laginha com o Sassetti e um tango que nem sei quem eram os intérpretes.
Acabei por ver três concertos no sábado e mais três no domingo, incluindo o de encerramento. O ambiente que se vive pelas ruas do centro transborda cultura mas sempre de forma descontraída, o que me agrada. Se tivesse que conviver exclusivamente com malta toda aperaltada, com vestes de gala, já não teria tanto gosto pelo festival.
Entre concertos ainda deu para testar o novo Citroöen DS3 de 110 cavalos pelas ruas de Belém. Dá uns solavancos jeitosos!

Bem sei que esta mensagem já vem tardia, afinal de contas já passou quase um mês do evento! Ainda assim, aqui fica o roteiro que cumpri com especial atenção para os dois concertos finais, tanto do sábado como do domingo.

Sábado:
Ensemble Mediterrain – Villa-Lobos, Schoenberg e Saint-Saëns
O Guardador de Canções – Looney Tunes, Merrie Melodies e Silly Symphonies
The Duke Ellington Orchestra – Duke Ellington

Domingo:
Edicson Ruiz e Sergio Tiempo – Piazzolla e outros (contrabaixo + piano)
Schostakovich Ensemble – Fernandes e Dvorák (Filipe Pinto-Ribeiro ao piano + violino, viola e violoncelo)
Concerto de Encerramento – Don Juan de Strauss e Porgy and Bess de Gershwin

RECOMENDO MUITO

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Feira do Livro de Lisboa


Sem dúvida sou uma fã incondicional deste evento tendo em conta a minha paixão exacerbada por livros. Penso que desde que a minha professora de Português do 9º ano me levou a mim e à Marta Loira para comprarmos alguns livros já não sei bem para quê e para quem, que nunca deixei de ir. Com excepção daquele ano que numa tentativa frustrada tentaram puxar a Feira até à baixa, todos os anos subo e desço o Parque Eduardo VII no mínimo 4 vezes com toda a satisfação e apenas com um ligeiro peso de consciência por estar a ultrapassar o orçamento deste mês estipulado para pequenos luxos. Este ano decidimos ir na 6ª feira, segundo dia de Feira, tarde de granizo e noite de relâmpagos em Lisboa. Os pingos de chuva foram muito ligeiros por aquela zona à hora que fomos (das 18h às 24h) e o tempo de trovoada criou um ambiente propício para a procura daquele romance que sempre quisemos mas ainda não tínhamos tido uma boa oportunidade para o comprar, ou, por outro lado, a descoberta de uma ficção que tem mesmo a nossa cara e nunca tínhamos ouvido falar. Este ano fiz 3+1 escolhas (pareço o Futre a falar): "Apologia de um Matemático" de G. H. Hardy, que há muito queria comprar desde que li um trecho no livro "A Experiência Matemática" que li para fazer um trabalho sobre Filosofia das Ciências; "O Seminarista" de Rubem Fonseca, para me meter com o meu pai já que a sua vida já andou por esses lados; "O nosso Reino" + "O remorso de Baltazar Serapião", ambos de Valter Hugo Mãe, por 3 motivos: nas férias disseram-me que estava ao mesmo nível de Gonçalo M. Tavares (hummm?!?! vamos ver); estavam em mega promoção (os 2 ficaram por 18€); o escritor estava por lá, ainda trocámos 2 dedos de conversa e levámos com 2 autógrafos.


Como nota negativa devo destacar a má acessibilidade à lista dos "Livros do Dia" via web. Por exemplo, se eu quiser procurar rapidamente se algum livro do Vargas Llosa vai estar como livro do dia não o consigo fazer de uma forma célere (se alguém o souber fazer por favor, explique). O único modo de pesquisa que surge no site da feira é por dia, o que não facilita caso tenhamos flexibilidade na escolha do dia a visitar a Feira. Isto interessa-me especialmente porque provavelmente as minhas visitas este ano não vão ficar por aqui tendo em conta que descobri que existe uma Hora H entre as 22h e as 23h de 2ª a 5ª feira, onde encontramos descontos a 40% ou mais sobre o PVP em alguns livros e algumas editoras.
ATENÇÃO: As tentações gastronómicas ao longo da feira são mais que muitas tal como a nova barraquinha com Ginjinha de Óbidos... um horror! :)

RECOMENDO MUITO