quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

X-Men

Decidimos, recentemente, começar a ver (nalguns casos rever) sagas cinematográficas que tenham ficado célebres na história do cinema e que sejam do nosso agrado, naturalmente. Infelizmente, não temos disponibilidade para ver todos os filmes em sessões contínuas mas tentamos ver um por dia em dias seguidos e, mesmo assim, nem sempre é possível!

Começámos pelos super heróis da Marvel, X-Men. Nunca me deu para ler os livros quando era mais novo mas gosto muito deste género de filmes. Vi-os quase todos no cinema e revê-los, agora de seguida, foi um prazer enorme, é claro que a este prazer não é alheia a presença da escultural Mystique. Não ter que esperar três anos para seguir uma história parece ser um luxo! Não deixa de ser curioso que a primeira saga que vos trago não tenha sido completada da nossa parte. Dos cinco filmes ainda nos falta ver um, precisamente o último que esteve à bem pouco tempo no cinema.

Estes filmes estão carregados de ação, efeitos especiais muito bem conseguidos e histórias bem interessantes. Ou seja, não é só tiros e porrada! Nesta saga foi feito algo que me agrada sempre. Começaram por lançar os três filmes referentes à história central e depois mais dois, duas prequelas, que nos permitem perceber melhor a história e o porquê da existência de determinadas situações. O facto dos três primeiros filmes terem sido um sucesso e de ser expectável que mais filmes pudessem dar mais lucro aos estúdios também deve ter pesado na decisão. Ainda assim, ainda bem que o fizeram.

Vejam, ou revejam, o trailer oficial do primeiro X-Men e explorem os links de todos os filmes da saga:


X-Men (2000)
X-Men 2 (2003)

Próxima saga: Matrix

RECOMENDO À NOITE, EM HD E COM PIPOCAS

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

House M.D.

Soube, recentemente, que esta fantástica série de televisão vai acabar ao fim de oito anos de emissões, audiências record e inúmeros prémios ganhos incluindo cinco Emmy’s e dois Globos de Ouro. Esta oitava temporada já não conta com alguns personagens que faziam parte do núcleo central da história. Apesar das saídas não terem sido forçadas, seguiram harmoniosamente o rumo dos acontecimentos, não deixam de se fazer sentir para quem, como eu, sigo a série desde o primeiro episódio da primeira temporada. Quero com isto dizer que se adivinhava o fim num futuro breve.

Esta série conta a história de um departamento de diagnóstico do hospital universitário Princeton-Plainsboro liderado por um médico, Gregory House, que, apesar de genial, tem comportamentos muito pouco ortodoxos tanto a nível pessoal como profissional. É anti-social convicto, acredita que toda a gente mente e usa o sarcasmo como arma de arremesso. Devido a esta sua personalidade, não consegue manter relacionamentos próximos tendo apenas um amigo, James Wilson, o chefe do departamento de oncologia, com uma personalidade oposta à sua. Espera da sua equipa um comportamento sempre desafiante e acredita que o conflito dá origem a resultados positivos. A relação com a diretora do hospital é, no mínimo, interessante e o seu uso, e abuso, de Vicodin, um analgésico poderoso e viciante, traz-lhe alguns dissabores ao longo dos anos.


Na minha opinião é uma das séries mais bem escritas e mais criativas que já vi. As particularidades médicas ficam para segundo plano. Vale a pena aproveitar os últimos episódios, que passam todas as segundas-feiras à noite na FOX, antes de acabar se bem que, quem não segue de início fica sem compreender algumas (ou muitas!) coisas.
Ao melhor jeito de Nostradamus, prognostico a morte de House no último episódio. Será?


RECOMENDO DESDE O 1º EPISÓDIO

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A Fúria das Vinhas - Francisco Moita Flores (2007)

Ao vasculhar possíveis oportunidades numa feira do livro deparei-me com este e agarrei-o de imediato. Não que pensasse que este livro fosse uma obra prima ou uma raridade, apenas desconhecia que o senhor detective escrevesse romances. Tenho ouvido falar muito de Francisco Moita Flores, pelo facto de já ter sido investigador na Polícia Judiciária, pelas opiniões de especialista que tem em alguns casos de polícia mais mediáticos,  mas também pelos guiões que escreveu para séries de televisão que eu nunca tive oportunidade de ver mas que sempre tive curiosidade pelas críticas que tiveram.

Este livro não é mais do que a história que esteve na base da série “A Ferreirinha”. Retrata os últimos anos de vida de Dona Antónia Ferreira em finais do século XIX, a luta contra a filoxera, a praga mais devastadora da viticultura mundial e, em particular, da produção vitivinícola da região do Douro, a sua relação com os governantes, que desprezava, os amigos e a sua família. Este foi um período em que começou a aparecer, na Europa, a relação entre ciência e investigação criminal e este é, também, um dos focos do autor através da curiosa e interessante personagem Vespúcio Ortigão, um bacharel estudioso e despegado de ideias pré concebidas que se interessa por um caso de assassinato.

A escrita de Moita Flores é de leitura fácil mas muito rica. O texto é cativante e o cenário é descrito de forma extraordinária. Posso garantir que vi com uma clareza impressionante os socalcos do Douro, os rabelos carregados rio abaixo, a chuva a cair nas vinhas e tantos outros momentos descritos, assim é a sua escrita.

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RECOMENDO DE INVERNO, À LAREIRA E ACOMPANHADO DE VINHO TINTO